Claudia concede entrevista coletiva em São Paulo

Foto: Fabio Nunes/ Divulgação

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, Claudia lançou seu novo álbum, “As Máscaras”, pela gravadora Sony Music. “Eu acredito que eu e minha banda, meus diretores, arranjadores, fomos mais ousados nesse disco. Eu me permiti muito. Sinal que eles também podiam ir além. Tive não só aprovação da minha equipe, quanto da minha gravadora. Escolhi as músicas que sei que vão tocar meu fã. A triagem foi toda em cima de fazer o outro feliz”, disse Claudia.

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Segue a entrevista:

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Até que ponto essa música FAMO$A tem um quê de auto-biográfico?

Claudia Leitte: Quando digo que quero muito mais, é a única frase. Sempre aconteceu isso, as pessoas sempre associarem a fama ao sucesso. Todos querem ser famosos, estar nas capas de revistas, colocar vídeos no YouTube. Quis mostrar uma coisa mais caricata da fama. Porque muita coisa do mundo de um famoso é banal. Eu sou famosa e é claro que desfruto de coisas que parece ser glamour. Não tenho, por exemplo, sessões de massagens. Todos tem as mesmas coisas. Parafraseando Marta Medeiros, “achar que a grama do vizinho é mais verde que a nossa”. Queria enfatizar isso, que não é só sentar na cadeira do Jô para dar entrevistas. Em relação à música, escutei Billionaire, de Travie McCoy, com o qual faço parceria nessa música. A versão deles é mais materialista, e adaptei à nossa realidade. Coloquei a situação dela FAMO$A, mais perto de nossa realidade. Falei de amor, a gente quer amar aqui. Eu quero mais ser feliz, a fama é natural, é pertinente à carreira que escolhi. Quero mais é continuar sendo feliz, porque no dia que isso tudo passar o que fica é a felicidade.

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No novo trabalho, você passa um ar sensual e poderoso. Que mudanças, como você se recicla?

Claudia Leitte: Acho que é tudo natural. Fui me transformando. E aos olhos dos outros. Entrei no Babado Novo com 19 anos, comecei a ter respostas do meu trabalho desde menina. Daí, fui amadurecendo, as coisas foram acontecendo, fui ficando mais segura. Fui ficando mais vaidosa e minha feminilidade se acentuando.

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Esse álbum é diferente. É uma nova Claudinha?

Claudia Leitte: É uma nova Claudinha. Sempre fui adepta a novidades. Desde a época do Babado, sempre gostei de gravar coisas diferentes. Graças a deus, é minha essência. Estou mais expansiva. Antes tinha uma banda, cada um tinha um pensamento e queria imprimir sua marca. Agora, estou imprimindo a minha. Por mim não tem nada diferente, ma s talvez para o público sim. Estou mais desnudada nesse disco.

TRIBUNA DA BAHIA

Alguma novidade relacionada à FAMO$A?

Claudia Leitte: Vamos fazer o dia de famoso. Uma promoção para os fãs.

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Fale um pouco da nova versão de “As Máscaras” para a Copa e de sua relação com o futebol.

Claudia Leitte: Estou confiante sim, no Brasil e no Bahia também. Falei até com Kaká, vamos dar um apoio ao Bahia, por favor! (Risos) Acompanho o futebol sempre que possível. A música “As Máscaras” tem uma linguagem popular que incentiva a massa a torcer e a galera no campo a jogar. A parceria com Lira foi incrível. A gente casou muito bem. As nossas raízes, também sou africana, porque sou da Bahia. Nosso timbre é parecido. Na quinta-feira, estarei indo para a África do Sul, para gravar o primeiro clipe em 3D.

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E sobre a parceria com Latino?

Claudia Leitte: Latino compôs uma música, “Sincera” e mandou pra mim. Disse que em via cantando essa música. Sempre fiz discurso feminista nos shows, defendendo as mulheres.

JORNAL A TARDE (BA)

Como você se vê como cantora de Axé?

Claudia Leitte: Sou cantora de Axé, não saio do trio para nada. Sou do tipo que amo música baiana. Acho que em Salvador, o circuito do Campo Grande tem que ser preservado, fui criada no bairro da Saúde. Meu disco tem cinco músicas que refletem isso. A essência é Carnaval. Nesse disco, eu ataquei com coisas modernas, mas mantive a essência da minha música, que é o Axé.

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Qual a música do seu CD que o Davi mais gosta? E sobre a divulgação de imagens de Davi, você evita?

Claudia Leitte: Acho que é prejudicial. Davi não é artista, é uma criança e tem que escolher o caminho dele. É uma questão de proteção, zelo. Como mãe, a gente quer que ele fique protegido. Ele gosta de FAMO$A e FAZ UM, de Carlinhos Brown.

JORNAL AGORA SP

Existe inspiração até certo ponto em Lady Gaga?

Claudia Leitte: Acho ela maravilhosa, uma grande cantora, inclusive. Fica difícil vestir algo que não remeta a Lady Gaga, ela é a passarela, a moda, está usando tudo. É inevitável não rolar. Acho até que esses figurino todos exóticos, acabam dando uma camuflada no talento dela. Algumas pessoas me perguntam sobre isso. Ela canta muito e toca muito piano também, como uma extensão de seu corpo. Acho ela inovadora, ousada. Fiz uma sátira a ela e outros artistas, na gravação do clipe de FAMO$A.

JORNAL MB MAIS BRASIL

Como você consegue aliar a agenda apertada à participações em campanhas de cunho social? Como nossa campanha “Droga Mata”, que é um sucesso?

Claudia Leitte:  Me sinto muito honrada em participar de campanhas como “Droga Mata”. Tenho responsabilidade social e tenho consciência disso. Quero fazer parte de todas as campanhas que puder. Quero chamar atenção não só pela roupa que visto. Sou veementemente contra as drogas. Acho que há uma solução. Acho que nossos representantes tem que olhar mais para nossa comunidade. Acho que a gente tem que ser mais cidadão também.

VEJA

Fale sobre a parceria com Belo.

Claudia Leitte: Belo é um grande artista. Não me interessa sua vida pessoal. Belo é fantástico. Maravilhoso. Ele arrasou na música e para mim é isso que interessa. Não gosto de drogas e nunca experimentei.

CORREIO (BA)

O Ano Novo será em Salvador?

Claudia Leitte: Vai ser em salvador sim, mas o local ainda está sendo definido.

DIÁRIO DE SÃO PAULO

Sobre o novo show.

Claudia Leitte: A nova turnê, Rhytmos será lançada em Salvador, no dia 2 de Julho. Vai ser um show aberto ao público. Um show super diferente. O nome será Rhytmos e “As Máscaras” é o carro chefe de nossa turnê. Ano passado teve show no farol da barra e até voei.